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Ao final da tarde deste sábado, dia 14 de janeiro, uma operação de recolha de um cadáver que se encontrava a bordo de uma balsa salva-vidas não identificada

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Portugal 15 Enero 2017
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O Capitão do Porto e Comandante-local da Polícia Marítima do Porto Santo, em articulação com o Serviço Regional de Proteção Civil, coordenou ao final da tarde deste sábado, dia 14 de janeiro, uma operação de recolha de um cadáver que se encontrava a bordo de uma balsa salva-vidas não identificada, localizada na baía do Focinho do Forte, na costa norte de Porto Santo.

O alerta foi dado ao Serviço Regional da Proteção Civil e posteriormente ao Subcentro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo do Funchal, cerca das 16h47, o qual informou de imediato o Comando-local da Polícia Marítima do Porto Santo, cujos elementos se deslocaram para o local a fim de tomar conta da ocorrência.
 
Ao chegar ao local, os agentes confirmaram junto de elementos da corporação de Bombeiros Voluntários do Porto Santo que a vítima não apresentava sinais vitais.
O óbito foi confirmado pelo Delegado de Saúde pelas 18H30, tendo sido autorizada a remoção do corpo pelo Ministério Público.
 
Tratava-se um indivíduo do sexo masculino, com 67 anos, de nacionalidade alemã.
Das diligências efetuadas no local, foi possível identificar a vítima da ocorrência como tripulante de um veleiro de pequenas dimensões, de bandeira alemã “Tortuga”.
 
O desconhecimento da localização desde veleiro já havia sido reportado por um familiar do proprietário. Com base nesta suposição, mesmo sem ter sido recebido um alerta através dos sistemas de emergência obrigatórios para este tipo de embarcações que navegam em alto mar, foi acionada uma operação  de busca com empenhamento de meios da Marinha e da Força Aérea, através do navio patrulha Tejo (NRP Tejo), em comissão na Madeira,  e uma aeronave C-295 do Destacamento Aéreo da Madeira, respetivamente. Foram igualmente empenhados navios mercantes que navegavam em trânsito entre o continente e o arquipélago da Madeira. Depois de coberta uma área de patrulha de mais 3000 milhas quadradas, ao longo de três dias de buscas, não foram recolhidas evidências que alguma situação anómala pudesse ter ocorrido com este veleiro. Desconhece-se a causa da morte do tripulante agora encontrado, prosseguindo as buscas a partir desta madrugada pelo NRP Tejo, na tentativa de encontrar o veleiro e o segundo tripulante.