O rio Minho tem associadas, na sua passagem por Valença, várias lendas e tradições. Uma das mais conhecidas associa-se à figura de São Cristovão e ao papel que desempenhou nas travessias do rio antes da existência das barcas. | |
A tradição local conta que Cristovão, homem de elevadíssima estatura, transportava aos ombros todos aqueles que pretendiam atravessar o rio. Passou novos e velhos, ricos e pobres e até uma criança, que veio a saber-se ser o Menino Jesus, que quis experimentar a fé e a lealdade do bom gigante. O povo conta que até com o aparecimento das barcas os préstimos de Cristovão continuaram a ser muito úteis. O bom gigante continuou a carregar as almas daqueles que, após a morte, tinham de peregrinar até Santiago, em especial os que não tinham tido a sorte de levar no caixão as necessárias moedas para pagar a travessia ao barqueiro. É que, de acordo com uma velha tradição minhota, todo o bom cristão deveria ir, pelo menos uma vez na vida, como peregrino a Compostela. Se o não fizesse em devida altura, tinha de lá ir como defunto, num trajecto em que era necessário atravessar sete rios, o que acarretava pagar ao barqueiro. A sua acção foi tão profícua que os povos em redor do rio até o escolheram para padroeiro de uma das suas paróquias: Gondomil.
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O Rio Minho e São Cristovão
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- Escrito por Diario Marítimo
- Categoría: Galicia
O Rio Minho e São Cristovão
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- Galicia 11 Agosto 2015
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