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Atualização - Naufrágio da embarcação de pesca OLÍVIA RIBAU na Figueira da Foz

Información
08 Octubre 2015 Portugal Imprimir Correo electrónico Compartir en redes sociales

1. Na sequência do naufrágio da embarcação de pesca Olívia Ribau e na sequência das várias notícias vindas a público sobre esta situação, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) descreve o seguinte relato cronológico dos acontecimentos:                

?• O Arrastão Olívia Ribau afundou-se à entrada do Porto da Figueira da Foz cerca das 19h10, uma vez que foi recebido um alerta às 19h13, no Centro Coordenador de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC) através do sistema satélite COSPAS-SARSAT relatando uma emergência proveniente da embarcação Olívia Ribau;
• Esta informação foi confirmada ao MRCC pelo Capitão do Porto da Figueira da Foz pelas 19h18 que assumiu de imediato as funções de coordenador da ação local;
• A partir dessa hora foram chamados à capitania os elementos da Estação Salva-Vidas e mandados aprontar os meios de salvamento disponíveis (uma embarcação salva-vidas da estação salva-vidas, uma embarcação da Polícia Marítima (PM));
• Após avaliação da situação, a operação de salvamento a realizar pela embarcação salva-vidas foi classificada como muito perigosa, em virtude de o arrastão se encontrar virado numa zona de rebentação, tendo abatido para  junto dos molhes de entrada e libertado as suas artes de pesca na água em seu redor, constituindo-se um perigo para a navegação, nomeadamente para os hélices das embarcações de salvamento;
• Às 19h26 foi solicitado o empenhamento de um meio aéreo, sendo que a Força Aérea Portuguesa ativou um EH101 da BA5, no Montijo, às 19h35;
• Às 19h28 foi enviado para o local o Navio Patrulha Oceânico (NPO) Figueira da Foz que se encontrava a uma distância de 20 milhas náuticas;
• Ponderados os riscos, e só depois de garantidas as condições mínimas de segurança, com a melhoria das condições do mar, foi acionada uma mota de água da PM , uma vez que este meio, por funcionar a turbinas e ter maior manobrabilidade, ser o único com possibilidade de se aproximar dos molhes e numa zona com redes;
• A mota de água operada por um instrutor do Instituto de Socorros a Náufragos (e simultaneamente Polícia Marítimo) conseguiu realizar a operação de salvamento dos dois tripulantes que se encontravam na balsa salva-vidas pelas 20h50, sendo de realçar que só a larga experiencia deste operador, permitiu arriscar a realização desta operação;
• O NPO informou às 20h57 que se encontrava nas imediações da posição do naufrágio, mas que não se conseguia aproximar mais, face às condições adversas do mar;
• O EH 101 da Força Aérea chegou ao local pelas 21h00, após 40 minutos de trânsito, e permaneceu na área de operações até às 22h34 sem ter avistado nenhum dos tripulantes;
• Às 21h30 foi recolhido da água um dos tripulantes, já sem vida, pela embarcação da Polícia Marítima;
• Após o reabastecimento no AM1 de Ovar, o helicóptero regressou à área de operações a partir das 23h49 tendo terminado as buscas às 01h00;
• As buscas visuais mantiveram-se durante toda a noite, tendo as equipas de Mergulhadores da Armada e de Mergulhadores Forenses da Polícia Marítima iniciado as operações a partir das 06h50, com o objetivo de aceder ao interior da embarcação;
• A partir das 07h30 são retomadas as buscas com o meio aéreo da Força Aérea e do Navio da Marinha;
• Entre as 09h05 e as 12h30 foi tentado sem sucesso uma operação de remoção da embarcação, com a requisição de um rebocador e a passagem de um cabo de reboque, através dos mergulhadores;
• Neste período foi também tentado o acesso ao interior do arrastão, para possível localização dos tripulantes desaparecidos, sendo que as redes e vários destroços das artes de pesca espalhadas na água inviabilizaram estas buscas;
• Pelas 12h55, o armador informou o Capitão de Porto que assumia a sua responsabilidade de remoção da embarcação.
?2. A AMN gostaria de realçar que nesta situação complexa (a proximidade da embarcação junto as rochas e com as artes de pesca em seu redor) as operações de salvamento foram aquelas que se consideraram as mais adequadas face a todos os fatores presentes.
 
3. Realça-se o facto dos tripulantes resgatados não envergarem colete salva-vidas, o que constitui por si só, na maioria das vezes, a garantia de sobrevivência numa situação de emergência no mar.
 
4. À semelhança do que acontece em todas as operações de busca e salvamento, no fim desta operação serão analisados todos os procedimentos e ações tomadas, com o intuito de melhoria em operações futuras e, se necessário, o apuramento de responsabilidades.?
Naufrágio da embarcação de pesca OLÍVIA RIBAU na Figueira da Foz           
                    O Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa), em articulação com o capitão de Porto da Figueira da Foz, a Força Aérea Portuguesa e o INEM - Centro de Orientação de Doentes Urgentes no Mar (CODU-Mar), encontra-se a coordenar uma operação de resgate dos sete tripulantes, da embarcação de pesca OLÍVIA RIBAU que se virou próximo à entrada do porto da Figueira da Foz, no final do dia de ontem.                                       

O alerta chegou pelas 19h13 através de um sinal de emergência satélite COSPAS-SARSAT, enviado pelo equipamento de bordo, com uma posição ainda indefinida. De seguida foi contactado o Capitão de Porto da Figueira da Foz que confirmou o incidente, informando que a embarcação tinha virado à entrada do Porto da Figueira da Foz. Neste momento foram empenhados os meios de salvamento da Capitania, e a barra fechada, sendo que se confirmou logo de imediato a inacessibilidade das embarcações semirrígidas e mota de água à embarcação que se encontrava nas pedras, em virtude das condições de mar adversas.

O MRCC Lisboa ativou o helicóptero EH-101 da Força Aérea Portuguesa que se deslocou para o local, onde iniciou as buscas às 21h00 e empenhou o Navio Patrulha Oceânico Figueira da Foz que se encontrava a 20 milhas da embarcação, tendo chegado ao largo da barra cerca das 20h50. Neste período a mota de água empenhada pelo Capitão de Porto, conseguiu recolher dois tripulantes que se encontravam na balsa salva-vidas da embarcação e pelas 21h30 foi retirado da água um tripulante já sem vida. De referir que estes elementos encontravam-se todos sem colete envergado.

O EH-101 terminou as buscas pelas 01h00, regressando ao Montijo de modo a efetuar rendição da tripulação e reabastecimento, estando previsto voltar à área de operações para iniciar buscas aos primeiros alvores. Para as buscas dos 4 pescadores desaparecidos, para além de todos os meios referidos anteriormente, está prevista a chegada ao local de uma equipa de mergulhadores, para efetuar buscas no local dos destroços da embarcação Olívia Ribau.

 
Fonte: AMN
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